Matriz ou filial
É comum atribuir-se a Lupicínio Rodrigues a autoria de “Matriz ou filial” um autêntico samba canção “dor de cotovelo”. Como se não bastasse a linha melódica abolerada, sempre associada ao clima de “inferninho”, e o tratamento dramático do tema paixão / rivalidade / arrependimento, a composição ainda seria, não por acaso, lançada por Jamelão (confira e ouça em ‘O Tempo não Apagou’!), o intérprete maior de Lupicínio: “Quem sou eu / pra ter direitos exclusivos sobre ela / se eu não posso sustentar / os sonhos dela / se nada tenho e cada um vale / o que tem…”
Entretanto o autor desses versos é o santista Lúcio Cardim, personagem da noite, como “Lupi”, e que integrou em sua época um restrito grupo de compositores paulistas reconhecidos e gravados em outros estados.
As reflexões e tiradas surpreendentes do ambiente de ‘bas fond’, dominantes na obra de Cardim, podem ser apreciadas em “Matriz ou filial”, que ele chegou a gravar, juntamente com outras composições de sua autoria, num elepê (o único em toda a sua carreira) intitulado “Obra-prima”, em 1978 (ouça adiante!) (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
Lucio Cardim(1978)
X.X.X.X.X.X
Samba canção clássico, maior sucesso de toda a obra autoral de Lúcio Cardim (Santos, SP, 7/6/1932-São Paulo, 3/6/1982). Para isso, em muito contribuiu a interpretação de Jamelão, com suporte orquestral de Severino Araújo. O registro foi lançado pela Continental em dezembro de 1965, no LP “O autêntico Jamelão (O bom)”, e, cinco anos depois, foi reeditado no lado A do compacto simples nº CS-50214. “Matriz ou filial” teve regravações por inúmeros outros intérpretes, como Luiz Américo, Simone, Waleska e o próprio Lúcio Cardim, mas este registro original, com Jamelão, ainda é o melhor. Direitos fonográficos reservados à Warner Music Brasil Ltda., uma empresa Warner Music Group. GRA-64889408.
Extraído de Samuel Machado Filho
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