Eu e a brisa
Obra encomendada para o casamento de um amigo do autor, esta romântica balada foi uma das concorrentes do “III Festival de MPB da Record” (1967). Não teve sorte, porém, pois os jurados não se impressionaram com a sua beleza, nem com a boa interpretação da cantora Márcia ou com o arranjo de José Briamonte, desclassificando-a para as finais (ouça adiante!).
Mesmo assim, “Eu e a brisa” foi aos poucos se impondo e ganhando prestígio para se tornar a mais solicitada e gravada canção de Johnny Alf (“Ah, se a juventude que essa brisa canta / ficasse aqui comigo mais um pouco / eu poderia esquecer a dor / de ser tão só! pra ser um sonho…”). E seu destino inicial acabou sendo cumprido: vetada pelo padre oficiante do casamento do amigo de Alf, tornou-se uma de nossas composições frequentemente executadas nessas cerimônias (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
Marcia(1967)
X.X.X.X.X.X.X.X
“Eu e a Brisa” é uma música composta por Johnny Alf (1929), nome artístico de Alfredo José da Silva, lançada no disco homônimo do ano de 1967.
A gravação mais famosa da canção é a da cantora Márcia. Esta gravação surgiu após a música de Johnny Alf ter participado do “III Festival de Música Brasileira”, em1967, da TV Record (canal 7 – São Paulo). A respeito dessa participação no Festival, Johnny conta que foi procurado pela cantora Márcia. Na época ele atuava como professor de música do “Conservatório Meireles” em São Paulo. Márcia queria se inscrever no Festival da Record e queria uma música. Alf tirou da gaveta, colocou título e letra em “Eu e a brisa”.
A canção foi defendida brilhantemente por Márcia porém foi desclassificada. Esta desclassificação entrou para a história como a “mais clamorosa injustiça dos festivais”. Um mês após essa eliminação “Eu e a brisa” passou a tocar nas rádios de todo o Brasil e tornou-se um sucesso permanente.
Alguns estudiosos consideram que Johnny Alf foi precursor da bossa-nova, antecipando-se em pelo menos três anos a suavidade sincopada que seria a marca registrada de João Gilberto.
A canção esteve presente na trilha sonora das novelas “As Três Marias”(1980/1981 – Baby Consuelo), “Mulheres Apaixonadas (2003 – Márcia),
Extraído de http://museudacancao.blogspot.com.br
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