Dois de fevereiro
Gravação Odeon de primeiro de setembro de 1957, lançada em dezembro seguinte no 78 rpm n.o 14286-A, matriz 12000 (ouça adiante!). Apareceu também no álbum “Caymmi e o mar”, quarto LP do compositor baiano, e primeiro em doze polegadas.
Extraído de Samuel Machado Filho
Dorival Caymmi & Coro(1957)
X.X.X.X.X.X.X.X
2 de fevereiro: Dia de Festa no Mar
Em 2/2/2011. Autores: Jurema Oliveira – Egbomi Jurema D’Oxum – Ana Maria Felippe
Foi assim que o baiano-carioca Dorival Caymmi cantou para a Senhora Dona das Águas:
‘Dia dois de fevereiro (é) dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá
Escrevi um bilhete a ela, pedindo pra ela me ajudar
Ela então me respondeu que eu tivesse paciência de esperar
O presente que eu mandei pra ela, de cravos e rosas, vingou
Chegou, chegou, chegou afinal que o dia dela chegou’.
Para nós de “Afrodescendestes em Amai-Vos”, o Dia Dela também chegou!
Apesar de receber homenagem em diferentes épocas do ano, nas datas dedicadas às Iabás (Orixás Femininos) e na virada do ano (no dia 31 de dezembro), em praticamente todas as cidades costeiras do Brasil, independentemente da fé religiosa de cada participante, o dia 2 de fevereiro é louvado como o “dia de Iemanjá”.
E essa louvação, como um “presente para Iemanjá”, surgiu na Bahia. É uma idéia que teria vindo de um pescador, para reviver a festa do Rio Vermelho, devido a problemas de “sincretismo” que a igreja católica não admitia. Os pescadores, então, decidiram dar um presente à Mãe d’água, no dia 2 de fevereiro. Mas precisavam da ajuda de alguém que conhecesse bem o culto da Mãe d’Água. Os pescadores acorreram a Júlia Bogun, Mãe-de-Santo do candomblé.
Ela explicou como deveria ser um presente para Iemanjá, de acordo com o preceito africano. Pediu que fossem comprados um balaio grande, uma talha de barro, flores e fitas nas cores do Orixá: branco e azul. O presente foi levado para a Casa do Peso e depois encaminhado ao mar.
Foi assim que a partir da década de 1930 houve a ascensão do Presente da Mãe d’água que só recebeu a denominação de Festa de Iemanjá na década de 1960 e se espraiou por todo o Brasil.
Extraído de http://amaivos.uol.com.br
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