O sol nascerá
A carreira de Cartola divide-se em duas fases: a “fase pobre”, dos anos trinta aos cinquenta, em que teve somente quatorze composições gravadas, e a “fase rica”, de 1964 a 1980, quando, redescoberto e consagrado, lançou a maior e melhor parte de sua obra. Pode-se dizer que essa segunda fase começa com o lançamento de “O sol nascerá”, que tem também especial significação para o co-autor Elton Medeiros, pois é o seu primeiro sucesso.
Embora gravado em 1964 — no disco de Nara Leão —(ouça adiante!), “O sol nascerá” foi composto dois anos antes, em casa de Cartola, na época muito frequentada por Elton, Zé Kéti, Nelson Cavaquinho e outros sambistas. E foi feito de improviso, de forma até pitoresca, conforme relembra o próprio Elton: “Tínhamos acabado de fazer um samba chamado “Castelo de pedrarias”, quando chegou o amigo Renato Agostini com a mulher. Então, mostramos-lhe o samba e ele nos desafiou a fazer outro, ali na hora, em sua presença.
Topamos o desafio e pouco depois estava pronto ‘O sol voltará’, que o Renato adorou.
Na gravação, atendendo a um pedido de Aloysio de Oliveira, mudamos o título para ‘O sol nascerá’, que ficou até melhor. Curto, como convém a uma composição feita de improviso, “O sol nascerá” é um samba que procura passar esperança e otimismo (“A sorrir / eu pretendo levar a vida…”) e tem a participação de Cartola e Elton tanto na letra como na melodia. Já o “Castelo de pedrarias”, perdeu-se para sempre nas brumas do esquecimento. (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
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Alguns sambas surgem numa inspiração e num improviso que nós imaginamos como é possível que a música surja assim, pronta, de uma hora para outra. “O sol nascerá” ( A sorrir), de Cartola, surgiu assim. Ela foi composta no Zicartola, restaurante que o sambista abriu com a sua esposa, Dona Zica. Renato Agostini, amigo do compositor, o desafiou, duvidando que Cartola compusesse um samba rapidamente.
A canção, com os célebres versos “A sorrir / Eu pretendo levar a vida / Pois chorando / Eu vi a mocidade / Perdida“, nasceu em 30 minutinhos, e acabou entrando no primeiro álbum de Cartola, lançado somente em 1974 (ouça adiante!). Elton Medeiros foi o seu parceiro nessa música.
Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/23031+os+doze+maiores+classicos+de+cartola
Nara Leao & Coro(1964)
Cartola(1974)
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“O sol nascerá” é uma canção composta pelo sambista Cartola, em parceria com Elton Medeiros. A canção foi composta em 1961 na casa de Cartola, na época muito frequentada por diversos sambistas, entre os quais Zé Keti, Nelson Cavaquinho e Elton Medeiros, este último co-autor de “O sol nascerá”.
Segundo Elton Medeiros, a letra nasceu de maneira improvisada. Cartola e ele haviam acabado de compor um samba chamado “Castelo de pedrarias”, quando chegou o amigo Renato Agostini, que após ouvir o novo samba desafiou os compositores a fazer outra letra, ali na hora, em sua presença. Pouco depois estava pronto o samba “O sol voltará”.
Três anos depois do episódio, a canção foi uma das escolhidas para integrar o álbum de estreia de Nara Leão, até então considerada uma musa da Bossa Nova. Na gravação, atendendo a um pedido do produtor Aloysio de Oliveira, o título foi alterado para “O sol nascerá”.
Considerado como um marco da redescoberta de Cartola durante a década de 60 e também da revelação de Elton Medeiros como compositor, “O sol nascerá” foi gravado pelo próprio Cartola para o seu álbum homônimo, o primeiro de sua carreira, tendo arranjo de Dino 7 Cordas.
Um ano antes, havia sido gravada para o também disco de estreia de Elton Medeiros, em um pot-pourri com o samba “Mascarada”, ambos com arranjo de Orlando Silveira.
Extraído de http://www.eternasmusicas.com/
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