A última estrofe
Além de ter a melhor letra e a melhor melodia de Cândido das Neves, “A última estrofe” é sua canção mais popular. Não há seresteiro que a desconheça, com seus versos apaixonados (“Lua, vinha perto a madrugada / quando em ânsias minha amada / nos meus braços desmaiou…”), tão representativos do parnasianismo exarcebado de seu autor.
E por falar em seresteiro, coube a Orlando Silva uma participação importante na história de “A última estrofe”. Gravada inicialmente por Fernando Castro Barbosa, foi na voz de Orlando que a composição tornou-se um sucesso, acompanhando-o por toda a carreira (ouça adiante!).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
Orlando Silva(1935)
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Eis prá mim o mais perfeito disco da história da Música Brasileira. O grande discípulo, neste momento, supera seu mestre!!! Canção de autoria de Cândido “Índio” das Neves, originalmente lançada em 1932 por Fernando Castro Barbosa, irmão do cantor e comediante Joaquim Castro Barbosa, sem no entanto repercutir. Em 18 de junho de 1935, menos de cinco meses após gravar um disco de propaganda na Victor com a marchinha “Chope da Brahma”, de Ary Barroso e Bastos Tigre, Orlando Silva fez sua primeira gravação comercial nessa marca, justamente “A última estrofe”, matriz 79931, tornando a música (rotulada no selo como “noturno’) conhecida popularmente. Esse disco, que tem no verso “Lágrimas”, também de Índio, seria, porém, o segundo do cantor a ser lançado pela marca do cachorrinho Nipper, sob n. 33975-A, em setembro seguinte (por razões comerciais, a Victor lançou um mês antes “No quilômetro dois”/”Para Deus, somos iguais”, gravadas dias depois, a 5 de julho).
Extraído de Samuel Machado Filho
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Chico Viola acompanhava apreensivo do lado de fora do aquário no estúdio Victor que Orlando Silva soltasse sua voz ao microfone. Quando começou, Luperce Miranda desfolhou um ramalhete de acordes em seu bandolim, Chico esbravejou: O Luperce é maluco, vai derrubar o menino!!! Instantes depois, presenciou uma das mais perfeitas gravações da história da nossa música!
Extraído de Adilson Santos
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