Branca

Zequinha de Abreu & Duque de Abramonte

No final da década de 1910, Zequinha de Abreu compôs, de improviso, a valsa “Branca”, em homenagem a Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de sua cidade. Tornou-se um clássico do repertório brasileiro de então.

Extraído de http://educacao.uol.com.br/

 

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Branca existiu?
Por Carlos Braga Mueller

Na realidade, Branca era, sim, uma musa verdadeira. Chamava-se Branca De Lucca Barreto e era filha de Balthazar Barreto, chefe da estação da estrada de ferro de Santa Rita do Passa Quatro, que tocava na orquestra de Zequinha. As apresentações da orquestra aconteciam nos coretos e nas sessões de cinema.

Muito bonita, Branca tinha a admiração de Zequinha de Abreu e um dia, quando passou por ele esbanjando toda aquela simpatia, Zequinha compôs, ali mesmo, em frente à porta do Grêmio Literário Recreativo, a valsa imortal. A primeira apresentação oficial da valsa aconteceu naquele mesmo ano, no cinema de Santa Rita.Nos tempos do cinema mudo, um pianista fazia o fundo musical para os filmes que eram projetados na tela e nos intervalos uma pequena orquestra se apresentava para o público.

Em 1924 os Irmãos Vitale editaram a partitura de Branca, para piano e orquestra. Em 1931, no disco de 78 rpm que tinha “Tico tico no fubá” de um lado, saiu “Branca”, do outro. Começava a ser imortalizada esta linda e inesquecível canção brasileira.

Branca Barreto casou, mas não com Zequinha. Teve uma filha, separou-se, foi professora de violão e piano. Morreu em 1980, aos 74 anos de idade. Hoje é nome de rua em Santa Rita. Se houve paixão ou não entre ela e Zequinha, não se tem certeza. A tradicional família do interior paulista tinha suas convenções e regras de moralidade muito mais rígidas naquela época.

O nome de Zequinha de Abreu permanece imortal, como um dos maiores compositores da musica popular brasileira. Pena que as novas gerações conheçam tão pouco suas criações.

Extraído de http://www.carosouvintes.org.br/

 

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“Aurora”, “Branca” e “Elza” são os nomes femininos que intitulam três das mais conhecidas valsas de Zequinha de Abreu. Dessas, pelo menos “Branca” seria inspirada por uma musa verdadeira, a jovem Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de Santa Rita do Passa Quatro, terra do compositor.

Conta João Bento Saniratto – amigo de Zequinha, citado por Almirante num artigo publicado em “O Dia” – que a valsa foi composta de improviso, na presença de um grupo que conversava à porta do Grêmio Literário Recreativo. Como na ocasião a moça passasse pelo local, o autor (que era seu admirador) resolveu homenageá-la na composição.

“Branca” é uma bela valsa sentimental, de melodia triste, uma característica predominante na música de Zequinha de Abreu. Composta por volta de 1918, ganhou popularidade a partir de 1924, quando teve a sua primeira edição. Mas, ao que se sabe, somente seria gravada em 1931, no mesmo disco que lançou o Tico-tico no fubá (ouça adiante!). Tem uma letra de Duque de Abramonte (Décio Abramo), embora seja uma valsa essencialmente instrumental (Confira em ‘O tempo não apagou’).

Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br/

Orquestra Colbaz(1931)

 

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No programa “Brasil sonoro” levado ao ar no dia 19/09/2015, pela E-Paraná – 97,1 FM e 630 AM, a valsa “Branca” foi por nós lembrada no quadro ‘QUAL DELAS ?’, quando se comemorava 135 anos do nascimento de seu autor  (ouça adiante!).

 

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