Chuá, chuá

Modinha-canção clássica, com melodia de Pedro de Sá Pereira e versos de Ary Pavão e Marques Porto, os três, coincidentemente, gaúchos. Foi lançada em 1925, na revista “Comidas, meu santo!”, encenada no Teatro Recreio, e nela interpretada pelo barítono Roberto Vilmar. No final do mesmo ano, o cantor Fernando Albuquerque fez a gravação original, em disco Odeon/Casa Edison 122944 (ouça adiante!).

Extraído de Samuel Machado Filho

Fernando Albuquerque & Coro(1925)

 

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“Deixa a cidade formosa morena / linda pequena / e volta ao sertão…” Estes versos sintetizam o tema de “Chuá, Chuá” – o eterno confronto cidade/sertão -, tema que se repete em vários outros clássicos do repertório nacional.

Destaca-se, porém, nesta canção um estribilho forte (“E a fonte cantá / chuá, chuá / e a água a corrê / chuê, chuê…”), fácil de cantar em terças, residindo aí, talvez, o motivo maior de sua popularidade.

“Chuá, Chuá” foi composto para a revista “Comidas, meu Santo”, encenada com sucesso no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro, de junho a setembro de 1925.

Participantes dessa revista, os autores Pedro de Sá Pereira e Ari Pavão sempre tiveram seus nomes ligados ao meio teatral, o primeiro como maestro e compositor o segundo como libretista.

Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br