Chuvas de verão
A obra de Fernando Lobo – ex-violinista da legendária ‘Jazz Band Acadêmica de Pernambuco’ – pertence a uma fase importante da música brasileira, a fase dos sambas-canção de mesa de bar.
Renomado cronista do Rio, Fernando e seus companheiros de boemia, como Ary Barroso e Antônio Maria, colheram inspiração para muitas de suas músicas na efervescente vida noturna que levavam.
Essa vivência boêmia era, pode-se dizer, um prolongamento das atividades jornalísticas, suas e de outras figuras da noite, como Sérgio Porto, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos e Lúcio Rangel.
“Chuvas de verão” reflete esse clima de confissões que prolongavam ou encerravam romances iniciados no ambiente das boates.
Lançada por Francisco Alves em 1949 (ouça adiante!), talvez jamais se tornasse um clássico (isso era reconhecido pelo próprio Fernando), não fora a versão de Caetano Veloso, quase vinte anos depois (Confira em ‘O tempo não apagou’). Naturalmente, a beleza da composição sempre existiu, mas Caetano soube aproveitar melhor o clima do rompimento amoroso, com uma delicadeza de tratamento que faltou à gravação original. Composta no modo menor (uma característica dos frevos-de-bloco do Recife, onde nasceu o autor), a canção tem seu momento culminante no verso que repete o título, definindo com lirismo e precisão a transitoriedade dos romances de ocasião.
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
Francisco Alves & Orquestra Odeon(1948)
X.X.X.X.X.X.X
Uma curiosidade é que o compositor Fernando Lobo é o pai do mais do que conhecido e respeitado Edu Lobo.
“Chuvas de Verão” recebeu várias outras gravações, como as de Maysa, Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Waleska, Joyce, dentre outros.
Extraído de http://museudacancao.blogspot.com.br
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