Dá nela
Um incidente de rua em que populares gritavam “dá nela”, ameaçando bater numa mulher, acabou fornecendo o mote para Ary Barroso escrever esta marchinha, vencedora do concurso de músicas para o carnaval de 30.
Embora longe de ser um primor de composição – foi escrita às pressas, no dia do concurso -, “Dá nela” caiu logo no gosto do povo, sendo aproveitada num espetáculo de revista a que deu nome.
Mas, como sempre acontece em competições musicais, houve quem não gostasse de sua vitória, no caso o polêmico “Sinhô” que, com o pseudônimo de Zé Baião, replicou com o samba “Dá nele” (ouça adiante!).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
Da nele (Ze Balao(Sinho)) – Ildefonso Norat & Grupo Gente do Morro(1930)
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Em 1930, às voltas com a falta de dinheiro e influenciado por Eduardo Souto, o compositor mineiro (Ary Barroso) resolveu participar e ganhou o primeiro lugar no concurso de música de carnaval promovido pela Casa Edson com a marchinha “Dá nela”, logo incluída por Marques Porto e Luiz no repertório da peça “A melhor de três”, que terminaria indo à cena com o título da música de Ary, que criticava as mulheres linguarudas.
Extraído de http://blogln.ning.com/
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“Dá nela”, marchinha de Ary Barroso, foi o grande sucesso do carnaval de 1930. E o mérito de lançá-lo foi de Francisco Alves, o “Rei da Voz”, com o acompanhamento da Orquestra Pan American sob a regência do maestro Simon Boutmann.
Ao contrário do que se possa supor, Ary Barroso não se baseou em nenhuma mulher específica para compor o “Dá nela”. “Como todas as minhas músicas, nasceu em um minuto: um lápis, uns acordes ao piano, um rancho passando pelas ruas e, no fim, ‘Dá nela.'”
O êxito comercial de “Dá nela” suscitaria uma resposta em forma de samba pelo compositor Sinhô: “Dá nele”, gravada pelo cantor Ildefonso Norat. Longe de ficar chateado, Ary Barroso se sentiu envaidecido, uma vez que Sinhô era uma de suas grandes admirações.
Extraído de Choro e Poesia
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Primeiro hit maiúsculo de Ary Barroso como compositor, inclusive vencedor do concurso carnavalesco que a Odeon promoveu no Teatro Lírico do Rio de Janeiro. Francisco Alves imortalizou a marchinha na “marca do templo” em 9 de janeiro de 1930, com lançamento dias depois sob número de disco 10558-A, matriz 3258 (ouça adiante!). O valor do prêmio (cinco contos de réis) proporcionou ao mestre Ary condições de se casar, em 16/1/1930, com D. Yvonne Belfort Arantes.
Extraído de Samuel Machado Filho
Da nela (Ary Barroso) – Francisco Alves & Simon Boutmann e Orquestra Pan American(1930)
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