De frente pro crime
Um compositor mineiro de Ponte Nova, que não segue o estilo de Milton Nascimento, e um poeta carioca de Vila Isabel, que não imita Noel Rosa, assim são João Bosco e Aldir Blanc que formaram uma das duplas mais importantes de autores de nossa música popular nos anos setenta.
Lançados em 1972, como foi dito, com a música “Agnus sei”, seguida de “Bala com bala”, Bosco e Blanc viveriam uma fase excepcional em 75, quando quatro de suas canções — “O mestre-sala dos mares”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Kid cavaquinho” e “De frente pro crime” —, vindas do ano anterior, alcançaram a consagração popular.
“De frente pro crime” trata de um assassinato e da indiferença que a tragédia provoca nas pessoas que a presenciam: “Tá lá o corpo estendido no chão / em vez de rosto uma foto de gol / em vez de reza uma praga de alguém / e um silêncio servindo de amém! (…) / veio camelô vender anel, cordão, perfume barato / e baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato…”
No final, o narrador, também indiferente, fecha a “janela de frente pro crime” e vai tratar de sua vida. Um flagrante do cotidiano da cidade grande, cantado em ritmo de samba bem sincopado, “De frente pro crime” dá prosseguimento em termos modernos de uma vertente que teve em Wilson Batista, na primeira metade do século, um de seus principais cultores (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br/
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De frente pro crime
Em 13/07/2012
No dia 11 de julho de 2012, com a turma 504, de Química, trabalhamos a questão: o ser humano, um ser que faz escolhas.
Foi trabalhado um texto, e em seguida apliquei a dinâmica dos três papéis, em que cada um deveria escrever em um pedaço: uma qualidade pessoal, um valor para a vida e uma pessoa que representasse uma referência. Depois, eles teriam que descartar dois papéis e ficar com o último, a fim de responder a pergunta: “que tesouro há oculto aqui?”.
O debate foi muito bom, seguido da música “De frente pro crime”, de João Bosco e Aldir Blanc.
Temas como indiferença, oportunismo e escolhas circunstanciais foram apontados como ligados à estrutura narrativa da música. O narrador-observador vê tudo de sua janela, enquanto várias pessoas em torno do corpo sentem-se movidas a fazerem daquele fato um pretexto para alcançar garantias de momento.
O debate oportunizou ampliar a discussão sobre conceitos como “habitação”, “ethos” e “liberdade”. Além de envolver a turma com a melodia ritmada pela interpretação do grupo vocal MPB4 (confira em ‘O tempo não apagou’). Foi bastante estimulante ouvir, ao fim da aula, o coro da turma com o refrão da música.
Extraído de http://filosofiacomarte.blogspot.com.br/
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O 2º álbum de João Bosco foi lançado em 1975. Entre os hits do álbum se mantiveram, composições que o fizeram conhecido, dentre elas “De frente pro crime” (ouça adiante!). O álbum ficou conhecido por retratar várias histórias e personalidades (ficcionais ou não, muitas das vezes com semelhanças à reais) teve mais da metade de suas faixas regravadas e popularizadas mais tarde na voz de Elis Regina.
Extraído de https://pt.wikipedia.org
Joao Bosco(1974)
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Em vídeo aula, João Bosco aproveita e traz “A canção contada”;
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