Drão
Aqui, ouça a canção com “roupagens” (gravações) diferentes. Depois, comente.
“Drão”, o amor da gente é como um grão,
Uma semente de ilusão,
Tem que morrer pra germinar,
Plantar nalgum lugar,
Ressuscitar no chão, nossa semeadura,
Quem poderá fazer aquele amor morrer,
Nossa caminhadura,
Dura caminhada pela noite escura.
“Drão”, não pense na separação,
Não despedace o coração,
O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito,
Imenso monolito, nossa arquitetura,
Quem poderá fazer aquele amor morrer,
Nossa caminha dura,
Cama de tatame, pela vida afora.
“Drão”, os meninos são todos sãos,
Os pecados são todos meus,
Deus sabe a minha confissão, não há o que perdoar,
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão,
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Se o amor é como um grão,
Morre, nasce, trigo, vive, morre, pão …
“Drão”…
Arthur Moreira Lima(2000)
Djavan(1992)
Marilia Gabriela(1984)
A versão ao piano é simplesmente bela e faz a gente cantar. Segunda muito parecida com a original com Gil, mas ainda é mais bela. Fico com essa, porque a forma de cantar do Djavan é muito doce e gratificante como um grão de trigo que nos dá o pão. A terceira acaba perdendo para as outras, embora bem cantada não tem aquele colorido das anteriores.
Adorei o seu blog! Meus parabéns!
Mas, na qual delas, ainda fico com o Gil, cuja orquestração e arranjo bate de 10 em todas.
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