E o juiz apitou

De Antônio Almeida e J. Batista (pseudônimo de Wilson Batista), este samba é o lado A do sexto e último disco de Vassourinha (Mário Ramos de Oliveira, 1923-1942), o Columbia 55343, gravado em 17 de abril de 1942 e lançado em maio do mesmo ano, matriz 515 (ouça adiante!). O cantor faleceu prematuramente, aos 19 anos, de osteomielite (doença dos ossos).

Extraído de Samuel Machado Filho

Vassourinha(1942)

 

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Antonio Almeida, em 1942, fez sucesso com o samba “E o juiz apitou”, parceria com Wilson Batista, e gravado por Vassourinha e que relata as desventuras de um torcedor do Flamengo.

Extraído de http://dicionariompb.com.br/

 

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Já o samba “E o juiz apitou” é para muitos um dos mais bonitos de Wilson Batista (confira em ‘O tempo não apagou’). Curiosamente ele não fala sobre o triunfo de seu time, mas sim sobre uma derrota para o Botafogo. Mais uma vez ele relato a ida habitual aos jogos, toda a expectativa com a  vitória, para no final ver seu time padecer com a derrota.

Extraído de http://www.institutobrasilidades.com.br/

 

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O futebol é uma paixão para o torcedor, e quanto mais fanático pelo seu clube ele for maior vai ser sua alegria ou sua dor, conquanto seu time ganha ou perca. Ele pode enfrentar sol, chuva, se desgastar … Se seu time vence terá valido à pena e viverá uma euforia intensa. Porém se seu time perde então o mundo pode vir abaixo numa tristeza tamanha. E como agravante deste acabrunhamento são os abusos dos torcedores dos times rivais, fazendo ainda mais aperreado pobre torcedor que se sacrificou para ver seu time vencer, mas seu time perdeu. E o pior é aquela sensação de que o juiz não foi justo cm seu time. O que fazer? Aguentar as gozações e tentar se defender. Quem sabe até culpando o juiz. Nesta letra, o sambista Wilson Batista, flamenguista declarado, nos conta uma situação assim vivida.

Extraído de  http://futebolnampb.blogspot.com.br/

 

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WILSON BATISTA: MEU MUNDO É HOJE

POR PAULO DA COSTA E SILVA

04/01/2013

Sobre a facilidade de Wilson para compor baseado nos acontecimentos do cotidiano – ele era um exímio cronista de ‘crônicas musicais’ – disse um de seus parceiros, Antonio Almeida: “Wilson era flamenguista doente. Fomos ver um Flamengo x Botafogo, em General Severiano. O Mengo perdeu o jogo e ele saiu angustiado do estádio. Pegamos o bonde pra voltar pro Nice e Wilson criou um caso com o motorneiro, dizendo que não pagaria a passagem, tão aborrecido que se encontrava com a derrota do seu “mais querido”. Eu pedi calma e ele reagiu assim: ‘Eu tiro o domingo pra descansar e vou ao futebol me aporrinhar’. Fizemos ali mesmo, de parceria, o samba “E o juiz apitou”: “Eu tiro o domigo/ Pra descansar…’ Wilson era assim.”

Extraído de http://piaui.folha.uol.com.br/