Lábios que beijei
É em 1937 que Orlando Silva se impõe como cantor, igualando-se aos maiores rivais. Para isso, concorre decisivamente sua gravação de “Lábios que beijei”, valsa de enorme sucesso num ano pródigo no gênero.
O disco que tinha na outra face o samba “Juramento falso”, a composição jamais encontrou outro intérprete tão perfeito quanto Orlando, então com 22 anos. É tamanha sua integração na história-ação, que se poderia simbolicamente considerá-lo parceiro na autoria de Cascata e Azevedo. Aliás, essa dupla deve boa parte de seu êxito a quem lançou várias de suas músicas.
O disco inicial de “Lábios que beijei” com arranjo de Radamés Gnattali, destacando o naipe de cordas, movendo esse tipo de orquestração, que se tornaria a partir de então obrigatória na gravação do repertório romântico brasileiro (ouça adiante!).
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br
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Só havia craque na Orquestra. Era Radamés Gnattali no piano e regência, Romeu Ghispman e Celio Nogueira no violino, Oswaldo de Barros no contrabaixo. Havia ainda Iberê Gomes Grosso no cello, Pedro Viera e Dante Santoro na flauta, Paulo Quentão na guitarra e Luciano Perrone na bateria.
Orlando Silva(1937)
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Músicas: Lábios que Beijei – 80 anos do auge da valsa
19.05.2017
Ricardo Bonacorci
Em 1937, Orlando Silva era um rapaz de 22 anos que estava dando os primeiros passos na carreira de cantor. Em março daquele ano, ele entrou no estúdio para gravar seu disco. A expectativa da gravadora RCA Victor era tanta que ela selecionou sua principal orquestra, comandada pelo maestro Radamés Gnattali, para acompanhar o jovem intérprete. Em um dos lados do compacto seria cantado o samba “Juramento Falso”, enquanto no outro a valsa “Lábios que beijei”.
A música “Lábios que beijei” tinha sido composta pela dupla J. Cascata e Leonel Azevedo. Naquela primeira gravação, a canção recebeu o acompanhamento de Pixinguinha na flauta. A valsa era um gênero musical que fazia muito sucesso na década de 1930. A voz potente de Orlando Silva acabou casando perfeitamente com o destacado naipe de cordas deste tipo de canção. O sucesso de “Lábios que beijei” acabou servindo de referência para as demais valsas que foram criadas depois.
Pode-se dizer que este foi o primeiro grande sucesso da carreira de Orlando Silva, que passou a integrar, depois do lançamento deste compacto de 1937, o primeiro time de músicos da sua gravadora. Era o começo da ascensão do “Cantor das Multidões”.
Extraído de https://www.bonashistorias.com.br
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Lábios que beijei
11.12.2013
O primeiro grande sucesso de Orlando Silva nasceu como uma valsa de 12 versos, formada por duas sextilhas. Seu autor, Leonel Azevedo, achou que a música merecia uma segunda parte e a encomendou ao amigo J. Cascata. Lábios que beijei despontou como obra de rara harmonia, como se as duas partes não tivessem sido compostas em momentos diferentes por artistas diferentes. Com arranjo de Radamés Gnattali, tornou-se um clássico na voz de Orlando.
Extraído de http://radiobatuta.com.br
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“TUA IMAGEM PERMANECE IMACULADA”: NOTAS SOBRE UMA TRANSCRIÇÃO DO ARRANJO DE RADAMÉS GNATTALI PARA LÁBIOS QUE BEIJEI, 1937
Geremias Tiófilo Pereira Júnior
Esta comunicação tem por objetivo mostrar algumas das características do trabalho de Radamés Gnattali como arranjador enfocando a valsa canção “Lábios que beijei”, uma composição de J. Cascata e Leonel Azevedo gravada, em 1937, por Orlando Silva. O “cantor das multidões” despontou com grande projeção no mercado fonográfico brasileiro com essa canção, contribuindo para o crescente reconhecimento do nome de Radamés Gnattali como arranjador. Considera-se que com este arranjo para “Lábios que beijei” Radamés Gnattali marcou o início de sua profissionalização no mercado fonográfico.
Extraído de http://www4.unirio.br
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