Mundo de zinco

O morro da Mangueira, se for feito um levantamento, talvez seja o que mais aparece na MPB. Inspirou até mesmo este samba clássico e inesquecível do carnaval de 1952, “Mundo de zinco”, da parceria Nássara – Wilson Batista. Jorge Goulart, acompanhado pela Orquestra Tabajara, de Severino Araújo (ouça adiante!), o imortalizou na Continental em 22 de outubro de 51, com lançamento um mês antes da folia, em janeiro. Foi regravado inúmeras vezes, inclusive por Joyce Moreno (confira em ‘O tempo não apagou’), Célia e pelo grupo vocal MPB-4.

Extraído de Samuel Machado Filho

Jorge Goulart & Coro & Severino Araujo e Orquestra Tabajara(1951)

 

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Afora breve período na adolescência em que exerceu a poética profissão de acendedor de lampiões, Wilson Batista de Oliveira seria pelo resto da vida um compositor popular. Ao longo de quase quarenta anos ele só soube fazer versos e melodias. Pode-se mesmo dizer que anteviu seu maior legado em um verso de “Mundo de Zinco”: “O samba foi minha glória”. Mas o samba, que lhe ensejaria a glória musical, jamais lhe renderia em termos materiais o correspondente ao valor de sua obra.

Extraído de encarte do CD de Wilson Batista, do Acervo Funarte, Coleção Musical Itaú Cultural

 

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Antônio Nássara nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de novembro de 1910 e faleceu no dia 11 de dezembro de 1996. Compositor e caricaturista, foi vizinho de Noel Rosa, compondo com ele a marcha “Retiro da saudade”, gravada por Francisco Alves e Carmen Miranda em 1934. Foi o autor de sucessos como “Alá lá ô”, com Haroldo Lobo, “Mundo de zinco” e “Balzaquiana” com Wilson Batista, “Formosa”, com J. Rui, “Periquitinho verde”, com Sá Róris, entre outros.

Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br

 

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Antonio Nássara(1975) em ‘A canção contada’:

 

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No programa “Brasil Sonoro” levado ao ar no dia 21/05/2016, pela E-Paraná – 97,1 FM e 630 AM, a canção “Mundo de zinco” foi por nós lembrada no quadro ‘QUAL DELAS ?’ (ouça adiante!).