Nervos de aço

Lupicinio Rodrigues

Amores impossíveis, paixões desesperadas, mulheres volúveis, infiéis, tudo isso faz parte do mundo explorado por Lupicínio Rodrigues em sua obra. Ninguém melhor do que ele cantou a dor-de-cotovelo em nossa música popular. O exemplo maior de seu estilo é o samba “Nervos de Aço”, uma história de traição amorosa e de protesto contra o conformismo de pessoas traídas.

Só que o protesto é passivo, pois o protagonista também não age, limitando-se a se queixar: “Eu só sinto que quando a vejo / me dá um desejo de morte e de dor”. Na realidade, este samba surgiu de uma grande desilusão de Lupicínio, quando a mulata Inah, a paixão de sua vida, abandonou-o após seis anos de romance. Razão do abandono: o poeta prometia, mas não se decidia a casar…(veja e ouça adiante!).

Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br

 

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Este clássico da dor de cotovelo foi gravado originalmente em 6 de maio de 1947, na Continental, pelo cantor Déo (Ferjallah Rizkalla, “o ditador de sucessos”), lançado em junho do mesmo ano, disco 15785-A, matriz 1657 (ouça adiante!) e, um mês depois, a 13 de junho, por Chico Alves (Odeon 12796-B, matriz 8192), com lançamento em setembro-outubro seguinte (confira e ouça em “O tempo não apagou”). “Nervos de aço” foi também cantado por Silva Filho no filme “O malandro e a grã-fina”, de Luiz de Barros, produzido pela Brasil Vita Filme.

Extraído de Samuel Machado Filho

Deo & Raul de Barros e sua Orquestra(1947)

 

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