Renúncia
Começando a se projetar em março de 42, com a valsa “Dorme que eu velo por ti”, de Roberto Martins e Mário Rossi, o então jovem cantor Nelson Gonçalves se consagraria cinco meses depois com o fox “Renúncia”, da mesma dupla (ouça adiante!).
De quebra, ainda mostraria, com sua interpretação, que possuía a voz ideal para esse tipo de música. E o curioso é que Nelson não estava interessado em “Renúncia”, só a gravando em cumprimento a uma determinação de Vitório Latari, diretor da Victor. Por isso chegou ao estúdio sem conhecer a melodia. Temendo que ele errasse na gravação, a ser realizada após breve ensaio, Roberto Martins gratificou o saxofonista Luís Americano para que antecedesse a entrada do cantor com um solo do tema.
No final saiu tudo certo, nesse prodígio de improvisação, porque o cantor e o conjunto – Luís Americano (sax-alto), Carolina Cardoso de Menezes (piano), Garoto (violão-tenor), Faria (contrabaixo) e Duca (bateria) – eram ótimos. Em dezembro, Nelson voltaria a gravar “Renúncia”, desta vez em ritmo de samba, para o carnaval de 43.
Extraído de http://cifrantiga3.blogspot.com.br/
Nelson Goncalves & Luiz Americano e Conjunto(1942)
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Daí para o estouro foi um minuto – o que custou foi para ganhar dinheiro, mas finalmente Nelson Gonçalves consegue, em 43 um emprego como crooner do Cassino do Copacabana Palace Hotel, após o estrondoso sucesso de “Renúncia”, de Roberto Martins e Mário Rossi.
Extraído de http://www.mpbnet.com.br
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Curiosamente, Nélson Gonçalves relutou, a princípio, em gravar este fox, e só o fez diante da insistência dos autores. O cantor aprendeu a música no estúdio, e a introdução foi alongada para que ele pudesse ir fixando a melodia. O “metralha do gogó de ouro” imortalizou a música na Victor em 27 de maio de 1942, com lançamento em agosto do mesmo ano sob número de disco 34948-B (o oitavo de sua carreira), matriz S-052531. O acompanhamento é do conjunto do clarinetista Luiz Americano, e ao piano está Carolina Cardoso de Menezes. “Renúncia” tornou-se sucesso permanente de Nélson Gonçalves, que o regravaria em outras oportunidades. Em 1975, foi revivido na novela “Escalada”, da TV Globo, escrita por Lauro César Muniz.
Extraído de Samuel Machado Filho
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